O PLC se utiliza do mesmo meio físico que a rede elétrica, mas de forma independente e, por isso, podem conviver simultaneamente. Por conta disso, o custo do serviço também deve ser faturado separadamente.
Segundo Marco Antonio de Oliveira Tavares, gerente operacional de planejamento da Anatel, o consumidor será beneficiado com o PLC. “Haverá maior benefício para o usuário e espera-se que deva trazer [PLC] mais concorrência e redução de custos”, disse. (por Maria Fernanda Malozzi)
Copel realiza testes no Paraná
A Copel Telecomunicações – subsidiária da Copel (Companhia Paranaense de Energia) – tem projeto-piloto em 300 domicílios de Santo Antonio da Platina (PR) para avaliar o funcionamento do PLC (Power Line Communications), tecnologia que possibilita a transmissão do sinal da internet via rede elétrica.
Segundo a companhia paranaense, o serviço ainda não pode ser comercializado porque a Aneel ainda não redigiu regulamentação e só após um ano, quando os resultados dos testes ficarem prontos, é que a Copel poderá comercializar a tecnologia.
“O uso da tecnologia PLC já é bastante comum em outros países, podendo representar no Brasil uma alternativa ao monopólio das telecomunicações e, principalmente, uma forma de universalizar o acesso de todos os cidadãos, independente da localização ou classe social, a esses serviços. Isso também contribuirá para a erradicação da exclusão digital e, assim, integrar o cidadão a um mundo de modernidade”, disse Orlando César de Oliveira, coordenador do projeto-piloto da Copel.
A companhia argumentou que avaliará a compatibilidade técnica dos padrões e de operação das redes elétricas locais, já que estas são diferentes das redes de distribuição europeia e norte-americana.
A grande vantagem para o consumidor é que o PLC será cobrado pela quantidade de uso, assim como hoje ocorre com a cobrança de energia elétrica. Isso pode representar uma redução de até 50% em relação ao preço da internet convencional.
Por Ana Paula Jung
Fonte: PropMark (www.propmark.com.br)
17/04/2009
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