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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

As primeiras impressões do Kindle Fire, o tablet da Amazon



Após Jeff Bezos encerrar seu evento e apresentar dois Kindles novos e um tablet de 200 dólares, a juventude jornalística correu para a sala seguinte para colocar suas mãos engorduradas no aparelho. O único problema é que a Amazon apenas exibiu o Fire com representantes mostrando como ele funciona. Mas isso é o bastante para termos uma ideia do que esperar do aparelho — e tudo indica que podemos esperar muito.

Hardware

Ryan Block, do gdgt, estava certo: o Kindle Fire é praticamente um irmão gêmeo perdido no hospital do PlayBook, da RIM. Ele tem as mesmas 7 polegadas com resolução de 1024×600 pixels e painel de IPS, a mesma moldura grossa e um processador dual core. Eles foram feitos na mesma caldeirada, mas uma importante diferença: o Fire não tem botões físicos. Esqueça aquele confuso botão de ligar/desligar do PlayBook, esqueça as portas e até mesmo as chaves de volume. Tudo é feito pela tela — e as únicas portas disponíveis são uma microUSB e um conector de 3,5mm para fones. E esqueça o espaço interno enorme: possivelmente para baratear os custos, o tablet da Amazon tem 8 GB de espaço interno. O Fire confia, e muito, em sua nuvem.
Como diz Tim Stevens, do Engadget, a semelhança com o PlayBook não é ruim: apesar de ser achincalhado pela crítica após seu lançamento, o tablet da RIM sempre foi considerado um aparelho bem construído, com bom acabamento e materiais — seu problema estava no cérebro (e na ausência de vários neurônios, como um cliente de e-mail nativo). Assim, espere um tablet robusto na mão, mas com peso mais próximo do ideal — 413 gramas — para quem irá consumir muito conteúdo escrito por 8 horas seguidas ou 7,5 horas de vídeo.

Preço e competição

Não é só a parte interna do Fire que difere muito do PlayBook. Há também uma gigantesca mudança de preço: enquanto o PlayBook é vendido por US$499, o brinquedo da Amazon custará US$199. Os rumores indicavam um preço de US$249, e o valor já parecia muito justo. Mas US$199? Por um tablet? Em um mercado em que o iPad mais básico custa US$499? Aqui há um consenso em todos que olharam e analisaram o Fire: ele tem tudo para vender toneladas e mais toneladas. Para o TechCrunch, o Fire será o rei de todos os tablets com Android que tentaram enfrentar o iPad:
O Kindle Fire dominará, sem sombra de dúvidas, o mercado de tablets sub-iPad por anos. A Amazon fez certo ao se espelhar na fórmula da Apple: tablets não vendem baseados em especificações técnicas; a Amazon quase não tocou no assunto do hardware do Fire durante o anúncio. Em vez disso, Jeff Bezos se manteve firme no palco para discorrer uma enorme lista de habilidades que transformam o Fire na alternativa ao iPad que o todo mundo esperava.
Convenhamos: era chegada a hora de um tablet conseguir baratear os custos a ponto de ter um preço muito menor do que o iPad. E os tablets com Android de Samsung, Motorola, Acer, Asus e tantas outras vez ou outra tinham valor até mais alto do que o aparelho da Apple.
E podemos esperar corte de preços por todos os lados: para enfrentar o Fire no Natal, a própria Apple pode vir a baixar o preço do iPad. MG Siegler faz questão de frisar que o aparelho não é melhor que o iPad e que ganhará os consumidores pelo preço, mas isso já é mais do que o suficiente para roubar uma fatia de mercado da Apple.

Software e Conteúdo

 

Não bastasse o preço, a Amazon parece ter feito um serviço muito bem feito no software do Fire. Ele é baseado no Android 2.1 Android 2.3 Gingerbread e, como já discutimos no lançamento do Ypy, isso não significa que ele seja ruim. Aliás, você mal irá reparar que ele é um Android, na verdade. O software foi tão redesenhado para viver dentro do ecossistema da Amazon que é difícil lembrar que o robô está lá. A Amazon usou a liberdade do Android para fazer o que bem entendesse.


by Gizmodo

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