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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Esta máquina é capaz de dizer se suas fotos são boas ou ruins

O laboratório de pesquisas da Xerox desenvolveu um programa de computador capaz de dizer se suas fotos são boas ou ruins. Na verdade, ele é capaz de detectar se a foto tem aquela qualidade intangível e única que a transforma em algo especial. E ele funciona. Pelo menos baseado nos exemplos, que foram gerados usando uma versão alfa do software, os resultados são bem bons.

É fácil ver a diferença. As imagens do lado esquerdo são lindas, marcantes ou dramáticas. Elas tem algo a mais. Elas atraem os olhos instantaneamente. As imagens do lado direito não são assim. Não que elas sejam tremidas ou tenham uma composição péssima. Elas são… ok. Elas são comuns, repetitivas, bocejantes.
É exatamente isso que a Xerox queria fazer. De acordo com a equipe, o objetivo do programa de Pesquisa Estética de Imagem é “tentar aprender o que torna uma imagem especial e faz os entusiastas de fotografia as considerarem de alta qualidade”.

Crítico computacional

O software crítico não funciona com qualquer foto. Ele é especializado em certos tipos de cenários, como praias, retratos, céus ou flores. O algoritmo usa parâmetros diferentes para avaliar as fotos de acordo com o objeto em cena, tirando conclusões que soam bem precisas na maioria das vezes.
Tenho certeza que algumas pessoas não vão concordar com alguns julgamentos. A beleza está nos olhos de quem vê e fim de papo. Mas é fato que o crítico de arte da Xerox faz um ótimo trabalho na hora de selecionar as imagens mais marcantes.
Eu fico pensando o que aconteceria se colocássemos fotos aparentemente comuns, como a de Cindy Sherman, vendida por US$ 3,89 milhões. Ou esta paisagem de Andreas Gursky, vendida por US$ 4,3 milhões. O algoritmo diria que elas são incríveis ou que elas são sonolentas? Será que ele amaria Ansel Adams e Annie Leibovitz? As imagens de Henri Cartier-Bresson confundiriam a máquina ou ela reconheceria a beleza de seu trabalho?
Talvez a melhor questão seja outra: se você oferecer ao software alguns rolos de fotos de Cartier-Bresson, será que ele é capaz de distinguir quais são as melhores, aquelas que Henri revelou pessoalmente em seu laboratório, das ruins, aquelas que ele sequer revelou e nunca foram publicadas?
Talvez se chegarmos a este nível de precisão, estaremos mais próximos de criar máquinas com alma, computadores que não são apenas espertos, mas que podem apreciar a beleza da mesma forma que humanos fazem.

by Gizmodo

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