São Paulo- Apenas uma gota de whisky é suficiente para
que cientistas digam se a bebida é ou não falsificada, quem a fabricou,
qual a sua idade e em que tipo de barril ela envelheceu.
Todas essas informações podem ser coletadas graças à nova
técnica desenvolvida por pesquisadores na Universidade St. Andrews, na
Escócia (onde mais?).
A equipe liderada por Praveen Ashok, Kishan Dholakia e Bavishna
Praveen garante que, com um fino feixe de laser, é possível analisar o
whisky e detectar diversas características.
O aparelho é um pequeno chip plástico transparente, menor que
um cartão de crédito; com o whisky colocado dentro dele, fibras ópticas
da espessura de um cabelo humano iluminam a amostra com um laser. Esse
método pode detectar, por exemplo, a quantidade de álcool – e, segundo
os pesquisadores, o whisky genuíno deve ter 40%. O segredo está na
análise da luz depois de passar pela bebida: qual é a sua fluorescência,
como a luminosidade se espalhou e qual a mudança de energia com a
interação das moléculas. Essas informações, combinadas à cor e textura,
estão diretamente ligadas à fabricação da bebida – o que significa que,
por comparação, seria possível saber que a produziu (ou, pelo menos,
descartar que seja genuína).
Segundo a Universidade de St. Andrews, a pesquisa, que já foi patenteada, está sendo apresentada para a indústria.
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