Você tem uma empresa? Quer ter uma? Então por que não ficar atento ao estilo de gestão e inovação que Steve Jobs ajudou a consolidar? Sem dúvida alguma, a partida precoce aos 56 anos do co-criador da Apple, deixa um vácuo enorme quando o assunto é inspiração criativa. Mas também nos deixa lições de como enxergar, remodelar e fazer progredir os negócios.
No Livro “A Cabeça de Steve Jobs”, Leander Kahney nos dá algumas pistas daquele que seria o “jeito Steve” de criar produtos e fazer negócios. Preparamos uma adaptação livre que, acredito, pode ser útil em vários momentos.
Primeira lição: concentre-se naquilo que você faz melhor. Delegue o resto.
Se você faz bons produtos, torne-os ainda melhores. Se faz bom atendimento e entrega serviços de qualidade, este é seu negócio. Se é um bom fotógrafo priorize os seus cliques e assim por diante.
Segunda lição: mantenha o foco e a simplicidade.
Hoje, o mundo já é suficientemente complexo. O diferencial é sempre apresentar “menos” que faça “mais”. Importante: manter o foco, na maioria das vezes, significa dizer não. Não à excesso de informação, não a complexidade dos relacionamentos profissionais, não à burocracia.
Terceira lição: tenha opções
Sempre que desenvolvia um novo produto, Jobs insistia em ter opções, variações. Assim, tinha certeza que poderia escolher sempre a melhor entre elas. Uma derivação deste pensamento é que você não pode fazer concessões à excelência do seu trabalho. Ela deve ser sempre o seu Norte.
Quarta lição: tenha obsessão pelo design
Você pode adaptar este pensamento à criação de sua empresa, produto ou serviço. Para Jobs o design era apenas a função. O consumo do produto era o consumo do design em si. Por isso, a retirada de produtos da caixa era tão importante quanto o uso do produto em si. Você pensa integralmente na experiência de seu cliente com o seu produto ou serviço?
Quinta lição: só trabalhe com e para os melhores.
Demita e dispense os idiotas. E não se esqueça que equipes pequenas trabalham melhor. Inclusive porque, assim, você pode ouvir “não” de algumas pessoas. Aliás, outra lição: evite pessoas que só concordam com você.
Sexta lição: o consumidor deve ser sempre o seu alvo
Consumidores, clientes e demais interessados em sua empresa são seu alvo principal. Principalmente quando eles ainda não sabem o que querem. Mas você sabe o que vender.
Sétima lição: aproveite seu conhecimento acumulado. Evite começar do zero
Aproveitar lições aprendidas é um encurtador de distâncias fenomenal. Não tenha medo de aproveitar o conhecimento acumulado.
Oitava Lição: tenha sempre prazos em mente.
Fundamental em qualquer negócio, vai ajudar você a fazer concessões e manter o foco. E a dizer não.
Nona lição: a tecnologia sozinha não importa. A sua combinação, sim.
Telas de toque não são sucesso sozinhas. Telefones celulares já existiam. Programas rápidos e funcionais também. Reunir tudo isso no iPhone foi o que fez dele um produto mais valioso do que a soma das tecnologias envolvidas.
Décima e mais importante lição: acompanhe o mercado em busca dos “vetores perdidos no tempo”.
Para Jobs, estes vetores são como forças invisíveis envolvendo inovação e desenvolvimento de produtos complementares ao seu que, lá na frente, se reunirão para dar vida a uma grande ideia. É fundamental acompanhar o movimento destes vetores e antever o seu encontro.
Para fechar
Não que toda lição aprendida funcione para qualquer negócio. Mas, só recordando, estamos falando de quem criou a maior empresa de produtos e tecnologia do mundo. Duas vezes.
by TechTudo
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