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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Com o Galaxy Nexus, gigantismo do Android faz mais sentido



Há uma diferença clara entre os Androids top de linha e o iPhone: os primeiros oferecem a possibilidade de telas grandes, contra a mesma experiência de 3,5” desde 2007 no smartphone da Apple. A tendência de crescimento começou no fim de 2009 com o Milestone, .2” maior que o iPhone da vez. Veio o X10, com suas 4” e alguns milímetros foram adicionados a cada mês nas telonas. Hoje o rei dos Androids, o Galaxy S II, tem 4,27”. O Galaxy Nexus, que deve herdar o trono, tem incríveis 4,65” muito bem distribuídos em uma resolução verdadeiramente HD. Mas para muita gente de mão pequena (ou bolsos não tão largos) fica a questão: Quando um celular passa a ser grande demais? Quando a fase de crescimento termina? Por sorte, o Ice Cream Sandwich pode minimizar a síndrome do gigantismo.
A novidade do ICS é que ele não precisa de qualquer botão físico na face. Parece algo simples, mas o impacto na tela é interessante. Veja este diagrama, comparando a tela do Nexus S de um Android de 4,3” com o Galaxy Nexus:
A tela maior não significa necessariamente um telefone maior – ou algo desprezível. Sem os botões e a proporção widescreen, há mais espaço para baixo e a “moldura” pode ser estreitada sem grandes prejuízos, a princípio (algo a se verificar na vida real). A ideia do “mais tela sem ficar maior” já tinha sido levantada também nos designs falsos do mítico iPhone 5 e parece fazer sentido, à medida que os designers estão chegando no limite do tamanho aceitável do celular mas ainda vêem espaço para mais tela.
Eu particularmente prefiro que o celular não tenha uma tela maior que 4”, não gosto que o aparelho chame muita atenção, e até agora não tinha visto muito propósito em mais tela – mais especificamente com o Android atual e a resolução de tela padrão. Mas o Galaxy Nexus muda a história com uma resolução de 1280×720, a maior quantidade de pixels vista em um celular até hoje.
Durante a apresentação na madrugada, Matias Duarte enfatizou o quanto que telas grandes eram boas porque um número cada vez maior de pessoas assiste vídeos no smartphone. Para quem curte essa atividade (algo como 80% dos donos de Android, segundo o próprio), telas maiores são obviamente melhores, e na resolução HD aficcionados por séries irão baixar seus .mkvs de Walking Dead e não perderão um pixel na telinha.
Por outro lado, o suporte do Android à resolução HD em um smartphone e o fim da distinção de sistema operacional que os tablets usufruiam com o Honeycomb, algo fica claro: o Google não está ligando muito para os tablets (nem o mercado está ligando muito para os tablets com Android, como prevíamos). Andy Rubin deixou claro que não vê sentido em apps específicos para tablets, dizendo que não haverá espaço no market para promover apps que sejam pensados para telas maiores. E aí? Onde está o valor de um tablet com Android para alguém com um smartphone com Android, especialmente desses maiores?
Penso que, na cabeça do potencial comprador de um Galaxy Nexus, está claro que ver um filme numa tela de 7” ou 10” está na lista de coisas legais a se fazer com um gadget. Mas será que é R$ 1.500 mais legal que a maravilhosa tela Super AMOLED HD? Se não há estímulos para telas e resoluções maiores, qual a ideia de gastar uma grana em um Tab, Xoom ou Transformer? O ótimo Ice Cream Sandwich dá mais brechas para smartphones com telas maiores, ao mesmo tempo que diminui (ainda mais) a relevância dos tablets com Android à medida que agrega mais valor (e tela) aos smartphones com o mesmo sistema – mas isso é uma discussão que deixaremos mais pra frente.

by Gizmodo

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