Executivo compara FIFA 12 a RPG

Há muito tempo os jogos de futebol deixaram de ser apenas sobre as partidas dentro de campo, passando a englobar o gerenciamento de times, a “saúde” dos atletas virtuais e a capacidade dos jogadores de conseguirem contratar novas estrelas para tornar suas equipes mas fortes e assim se tornarem mais competitivos. 

Ao conceder uma entrevista para o jornal inglês The Guardian, o presidente da EA Sports, Andrew Wilson, foi questionado se adicionar elementos de RPG ao FIFA 12 foi uma maneira do estúdio fazer melhor uso do esporte e reduzir os custos de desenvolvimento, quando ele respondeu: 

“Acho que é bastante perceptivo olhar para ele como um RPG e embora não usemos externamente esta terminologia para o jogo, nós certamente o vemos dessa maneira internamente. Um RPG é feito de algumas coisas: você precisa ter uma identidade única – ou personagens únicos – precisa de persistência e progressão para esse personagem, conteúdo em constante mudança que mantenha o mundo rico e é uma boa ideia amarrar tudo isso com uma rica economia.” 

Ele ainda citou que houve uma época onde as pessoas jogavam games de esportes ou RPGs, mas agora há uma maior aceitação por parte dos jogadores em relação a outros gêneros e que muitos pediam por experiências mais convincentes nos jogos de futebol, o que acabou dando origem a modos como o FIFA Ultimate Team, onde ganhamos cartas ao disputarmos partidas, ou o EA Sports Football Club, espécie de rede social que visa aumentar a interação entre os jogadores. 

by TechTudo