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domingo, 2 de outubro de 2011

Jogos de Fórmula 1 que marcaram a história


Jogos de Fórmula 1 se confundem com a própria história dos games. Como categoria mais popular do automobilismo, a F1 serviu de inspiração para desenvolvedores no mundo inteiro definirem as mecânicas de competição e jogabilidade que conhecemos até hoje como um dos mais populares gêneros do mundo: os jogos de corrida. É claro que este artigo não tem a menor pretensão de falar sobre todos os jogos de Fórmula 1 já lançados, pois isso é tema fácil para um livro exclusivo sobre o assunto, o privilégio foi de alguns que ganharam mais destaque. 





Na pré-história… 

F1, da Namco, foi o sinal verde da categoria no mundo interativo. Lançado em 1976, o game contava com um gabinete com volante, ao estilo Night Driver, o primeiro jogo de corrida da história, lançado pela Atari apenas alguns meses antes. O título ficou eternizado em uma cena do clássico filme de terror Despertar dos Mortos (1978), de George A. Romero.
No final da década das discotecas – e dos zumbis –, a Sega resolveu entrar na corrida com Monaco GP para arcades e, honrando a tradição do grande prêmio monegasco cravou seu nome para sempre na história dos games de Fórmula 1 (e de corrida). O game recebeu uma sequência, Pro Monaco GP, foi portado para o SG-1000 nos anos 80, um console antigo da Sega que serviria de base para o popular Master System.


O rei de Mônaco 

O grande momento da série seria o saudoso Super Monaco GP, lançado para o Arcade e Mega Drive, que traziam um sistema de pilotagem robusto, visual bem acabado, um modo carreira memorável e, o melhor de tudo: a visão interna do cockpit.
Como o game não era licenciado, todos os nomes de pilotos, equipes, motores e grandes prêmios era genérico, como A. Picos (provável equivalente de Nelson Piquet) e o imbatível G. Ceara (Ayrton Senna), que é contratado por uma das equipes durante a temporada e se torna o rival a ser batido. Fazer isso é tão difícil, que diversos tutoriais na internet oferecem estratégias para vencer o maior de todos.


O “maior de todos”, que também atende pelo nome de Ayrton Senna, fatalmente se tornou o protagonista, garoto-propaganda e consultor da Sega na sequência do game de corrida, lançada para os consoles da empresa em 1992. Ayrton Senna’s Super Monaco GP II contava com pistas mais reais e foi um dos trunfos dos anos 90, a melhor e mais variada década no lançamento de jogos de Fórmula 1, com títulos que carregavam nomes de pilotos como Nigel Mansell, Michael Andretti e, até os japoneses Satoru Nakajima e Aguri Suzuki.
Mas o grande lançamento baseado no circo mundial naquela década não tinha o nome de nenhum piloto e sim do programador britânico Geoff Crammond.

Tênue linha entre realidade e simulação 



World Circuit Formula One Grand Prix (F1GP) trazia a temporada completa de 1992 licenciada, com pilotos, circuitos, equipes e motores oficiais. O grande trunfo do título, porém, era o perfeccionismo de Crammond, um bacharel em física obcecado em trazer o realismo e os detalhes da F1 para as telas do PC. Estava dada a largada a disputa de simuladores da categoria que, até hoje, regem os principais jogos do circo da Formula 1.
O jogo da extinta MicroProse gerou spin-offs estilo manager de F1 e sequências, inclusive, o melhor jogo da categoria em todos os tempos – ao menos na opinião deste humilde autor que vos fala – pertence a série: Grand Prix 2 (GP2), baseado na temporada de 1994, marcada pelos acidentes que vitimaram Ayrton Senna e Roland Ratzenberger em Ímola. GP3 (2002) eGP4 (2004) fecharam a série, ao menos por enquanto, contando inclusive com atualizações anuais em cada nova temporada da Formula 1.




Duelo de gigantes 
A década de 90 também marcou a disputa entre Nintendo 64 e PlayStation pela supremacia e o coração dos jogadores. O duelo também foi para as pistas e ambos os games contaram com seus títulos exclusivos de F1.

 No console da Nintendo dois cartuchos baseados na categoria foram especiais: F1 Pole Position, um título estilão arcade e não-licenciado que testava a potência dos 64-bits, e F-1 World Grand Prix, primando pela simulação e que usou tão bem a licença da FOA (Formula One Administration), FOCA (Formula One Constructors’ Association) e FISA (Fédération Internationale du Sport Automobile), que usava até a mesma identidade visual das transmissões para aumentar o realismo.

Já o sistema da Sony contava com a série Formula One, produzido pela Psygnosis. A preocupação não se focava somente na simulação da temporada completa, mas oferecia modos mais arcade nos games da série, para quem só estava a fim de curtir a sensação de pilotar um carro de F1, sem atenção à mecânica e ao rendimento técnico dos bólidos.
A desenvolvedora britânica se saiu tão bem que foi incorporada pela Sony, virou SCE Studio Liverpool, e continuou trabalhando em jogos de F1 para a família PlayStation inclusive na época em que a fabricante japonesa detinha os direitos exclusivos da categoria.
Retorno às origens 
A Papyrus sempre foi uma produtora tradicional em jogos de corrida para PC (IndyCar Racing e Nascar Racing), mas nunca havia se aventurado em categorias do automobilismo fora dos EUA. Sua estréia, porém, certamente cravou o nome da empresa na história da F1 com Grand Prix Legends. Como o nome sugere, o game não era simplesmente baseado na categoria, mas em uma temporada clássica dela, 1967.
Naquele ano disputaram o campeonato pilotos lendários como Jim Clark, Jack Brabham, Graham Hill, Jochen Rindt e Jacky Ickx. O jogo permitia, além de dividir as pistas históricas de Mônaco, Nurbugring, Silverstone e outras, pilotar clássicos das equipes Lotus, Ferrari e BRM. Enfim, tudo estava lá, nos mínimos e simulados detalhes, o que significa que controlar um dos carros era tarefa para poucos e bravos pilotos virtuais. 



Até hoje Grand Prix Legends é cultuado pelo mundo, com atualizações, novas variações de pistas e fãs apaixonados. Infelizmente a falência da Papyrus deixou só a esperança de novos games trazendo outras temporadas clássicas, como 1989, por exemplo…
Fim do multiplataforma 
Na virada do milênio, a EA era a maior desenvolvedora do mundo e, nunca tinha dado muita atenção a jogos de F1 até então. Em 1999 a empresa adquiriu as licenças necessárias e entrou no circo com F1 2000, um dos raros jogos da categoria lançados antes da temporada começar.
Este foi o primeiro de uma série de games da EA Sports baseado na categoria, os próximos foram F1 Manager, F1 Championship Season 2000, F1 2001, F1 2002 e F1 Challenge 99-02, este último incluía um modo carreira robusto, com testes de equipes, salários e glamour dos circuitos, o que acabou se tornando um padrão nos futuros títulos da Fórmula 1.


Esses foram os últimos games oficiais multiplataforma da F1, antes da exclusividade da Sony, que perdurou entre 2003 e 2007, resultando em seis lançamentos para PlayStation 2 e 3, além do PSP. Os jogos eram competentes, mas falhas na Inteligência Artificial (IA) comprometiam o realismo e geravam situações inusitadas, como é possível conferir no video abaixo. De qualquer forma, a década foi marcada pelo completo domínio dos simuladores baseados na categoria.
Realismo extremo
 A busca por simular as emoções e dificuldades da vida de um piloto sempre foi uma veia vital da Codemasters em jogos de corrida. Quem jogou as séries Colin McRae, Dirt, TOCA Touring Car e Grid já conhece o perfeccionismo da produtora britânica. Quando assumiu as rédeas da licença da Fórmula 1, em 2008, todo o conhecimento aplicado a carros de rali e GT, além da famosa engine EGO para produzir os jogos mais realistas baseados na categoria.

F1 2009 foi o primeiro da leva e marcou o retorno da competição automobilística mais famosa do mundo ao multiplataforma, sendo lançado para Nintendo Wii e PSP. Claro que, devido a capacidade gráfica de ambas as plataformas o jogo ainda não serviu para mostrar o potencial da desenvolvedora. Mas o lançamento de F1 2010 para PC, PS3 e Xbox 360 foi o suficiente para fazer os fãs do automobilismo e dos simuladores de corrida esquecerem completamente os títulos do passado. E é provável que os jogos devem ser cada vez melhores, é só conferir o vídeo abaixo para entender!


by TechTudo

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